APRENDIZ DE UTOPIASCegueira brancaJosé PachecoHISTÓRIAS DA EDUCAÇÃOTenho medo do meu filho! Tenho medo de mim!Manuela Cunha
Dia 20 – Vacinas e AspirinasPerante a situação de emergência há dois caminhos a seguir: um é o da identificação atempada de problemas e busca de soluções para prevenir uma nova crise (podemos usar a analogia da vacina); o outro é o das reacções atrasadas e defesa de remédios de efeito rápido, mas que não curam a doença (como se fossem analgésicos, para efeito rápido sobre a dor) e nem sequer actuam sobre a sua origem.
Dia 19 – Os InimputáveisHá um par de dias, no contexto da preparação do debate sobre a renovação do estado de emergência, o ministro da Administração Interna culpou os portugueses pela degradação da situação pandémica no mês de Janeiro. Algo parecido já tinha sido feito umas semanas antes por outro ministro (o da Economia) num exercício muito habitual em políticos que, perante adversidades, optam logo por se desresponsabilizar de tudo o que acontece. Quando as coisas correm bem, apressam-se a aparecer a colher os foguetes e louros e a anunciar festividades onde se distribuem palmadinhas nas costas à discrição.
Dia 18 – Bom Povo PortuguêsDe acordo com uma sondagem conhecida ontem, mais de 80% dos inquiridos concorda com o fecho das escolas e que elas assim se mantenham nas próximas semanas. Este resultado entra em claro conflito com a atitude de grande parte da opinião publicada e mediatizada. Porque se lermos ou ouvirmos muito do que surge nos jornais ou nos canais televisivos de notícias, ficamos convictos que a maioria dos portugueses está contra o encerramento das escolas e as quer abertas o mais depressa possível.
Dia 17 – RotinasUma pretensa “nova” normalidade tem de assentar em novas rotinas, estabelecidas com paciência e atenção ao que funciona minimamente e o que acaba por estar apenas a criar uma desnecessária ansiedade. E quando tanto se começa a falar em “saúde mental” (de alunos, mas de igual modo de professores e encarregados de educação), é fulcral que se busque o tal equilíbrio entre o conhecido e o novo, que as “novas” rotinas tenham as tais “luzes” que iluminem o caminho, mas que o façam no entendimento de que este é um caminho diferente do que estávamos habituados a percorrer.
Dia 16 – RegressosGostava de deixar bem explícito que abomino este período de ensino à distância ou ensino remoto de emergência. Porque não passa, em muito, de fingimento com as condições ao dispor de alunos e professores.
Dia 15 – Não aos TPPC!Como professor, já confessei que atribuo poucos trabalhos para casa e praticamente nenhum para pais em casa. Mesmo agora. E como pai em casa encaro também as coisas assim. Pena é que nem todos consigam esta aconselhável esquizofrenia. Quem fica a perder são os alunos, entalados entre a espada escolar e a parede doméstica.
Dia 14 – Ouvir(Re)aprender a ouvir, mais uma competência que nenhum “perfil” prevê, mas que nos tempos digitais tem tanta ou mais importância do que antanho, nem que seja para não ficarmos presos numa incomunicabilidade plena de discursos fechados sobre si mesmos.
APRENDIZ DE UTOPIAS José Pacheco Você sabe fazer a raiz quadrada? Descatracalizar Uma atitude – Dicionário de Valores
A PARTIR DA INTENÇÃO Mikaela Övén Sete perguntas que deves fazer antes de dar prémios e recompensas Como lidar com a “ingratidão” dos nossos filhos na hora de abrir os presentes Ama-me mais quando menos mereço
PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO Paulo Guinote Desdramatizar é preciso O Futuro ainda não chegou Flexibilidade: verdadeiro modo de usar
MEMÓRIAS DE PASSAGEM Vitor Burity da Silva “A régua, uma palmatória com cinco furos, parecia estar já a olhar para mim (…)” “Encruzilhadas, desafios, opções ou decisões louváveis (…) e opções e decisões condenáveis…”