Sindicato de professores pede que ministro da Educação "se deixe de cinismo"
O Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE) pediu ao ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, que "se deixe de cinismo" quanto à recuperação do tempo de serviço congelado para a progressão na carreira dos docentes.
Lusa / EDUCARE
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"Se nestas negociações, 'como acontece no tango, são precisos dois', é também preciso que o senhor ministro da Educação não tenha 'pés de chumbo' e se deixe de cinismo para que os professores não fiquem parados no mesmo sítio como estiveram durante nove anos, quatro meses e dois dias", refere o SIPE em comunicado, reagindo a declarações de Tiago Brandão Rodrigues hoje no parlamento.
"Pela minha parte e do Governo existe vontade de negociar, mas para uma negociação, tal como no tango, são precisos dois. São precisos passos para negociar", afirmou o ministro perante os deputados.
Os professores exigem, para efeitos de progressão na carreira, a recuperação de nove anos, quatros meses e dois dias de tempo de serviço congelado, ao passo que o Governo, na sua proposta mais recente, aponta a recuperação de cerca de três anos de serviço.
O sindicato criticou o ministro da Educação por afirmar na Assembleia da República que nunca fez chantagem durante a negociação do tempo de serviço quando, na reunião de 4 de junho, "declarou que ou os sindicatos aceitavam a proposta do Governo (...) ou não haveria tempo de serviço contabilizado para efeitos de progressão".
O processo de recuperação do tempo de serviço congelado, para efeitos de progressão na carreira dos professores, levou os sindicatos a marcarem greves que começaram na semana passada e poderão prolongar-se até ao próximo ano letivo.
"Pela minha parte e do Governo existe vontade de negociar, mas para uma negociação, tal como no tango, são precisos dois. São precisos passos para negociar", afirmou o ministro perante os deputados.
Os professores exigem, para efeitos de progressão na carreira, a recuperação de nove anos, quatros meses e dois dias de tempo de serviço congelado, ao passo que o Governo, na sua proposta mais recente, aponta a recuperação de cerca de três anos de serviço.
O sindicato criticou o ministro da Educação por afirmar na Assembleia da República que nunca fez chantagem durante a negociação do tempo de serviço quando, na reunião de 4 de junho, "declarou que ou os sindicatos aceitavam a proposta do Governo (...) ou não haveria tempo de serviço contabilizado para efeitos de progressão".
O processo de recuperação do tempo de serviço congelado, para efeitos de progressão na carreira dos professores, levou os sindicatos a marcarem greves que começaram na semana passada e poderão prolongar-se até ao próximo ano letivo.
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